A lua iluminava a rua de pedra,
era o caminho torturante do meu coração,
todas as noites me perdia ali,
como um boêmio que encontrava a taverna,
um louco com seu vício inconsciente.
a perfeição havia se consolidado
em carne e osso, dos olhos inocentes e pele macia.
traindo os labios que me pertenciam,
tocando a pele arrepiada de frio,
consumindo todo o perfume até que
nao se sentisse mais aquele toque seco do meu.
ou ódio que escorreram de meu rosto,
havia abdicado de uma vida de paixões
desenfreadas pelo meu grande amor,
que agora nem uma paixão era.
suas lágrimas respingam sobre os corpos gélidos,
as histórias de amor realmente não devem existir,
são só prefácios para grandes tragédias.