A M O R




Rasgo o verso mal escrito,
não mereces tais palavras singelas,
mesmo inventado, meu poema é sincero,
insatisfeitos meus dedos estão,
se perdem na maquina de escrever,
tentando te descrever, te inventar.
Desenhei um rascunho
de estória nas tuas costas nuas,
num rosa fresco de verão,
posso morrer de amor agora,
não há mais por que respirar.
Eu vivi o mais sincero
dos amores inventados,
imaginado por minha mente torta,
e sentido pela minha pele arrepiada.
Estou feliz,
me sinto finalmente completo,
abro os meus olhos devagar,
minhas mãos se levantam
em um movimento suave,
acabou.
Não tenho que me preocupar
em não te esquecer, é só pegar
outra folha em branco, e a reescrever.